Ultra-processed food addiction: a research update

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Ultra-processed food addiction: a research update

Ultra-processed food addiction: a research update
2024
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Ultra-processed food addiction: a research update

Autores: Erica M. LaFata, Kelly C. Allison, Janet Audrain-McGovern, Evan M. Forman

Fonte: Current Obesity Reports

Publicado em: 2024

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Revisão

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Resumo

Detail recent advancements in the science on ultra-processed food (UPF) addiction, focusing on estimated prevalence rates and emerging health disparities; progress towards identifying biological underpinnings and behavioral mechanisms; and implications for weight management.
The breadth of recent work on UPF addiction illustrates continued scientific and public interest in the construct and its implications for understanding and treating overeating behaviors and obesity. One pressing gap is the lack of targeted interventions for UPF addiction, which may result in more optimal clinical outcomes for this underserved population.

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Por que o tema é relevante?

Os alimentos ultraprocessados (AUP), devido à sua alta palatabilidade e adição de gorduras, carboidratos refinados e/ou sal, podem induzir comportamentos compulsivos relacionados à alimentação, semelhantes às substâncias abusivas com propriedades viciantes.

Qual é o objetivo do estudo?

Atualizar sobre os avanços da a dependência em alimentos ultraprocessados, abordando prevalência, disparidades na saúde, bases biológicas e mecanismos comportamentais.

Quais as principais conclusões?

O vício em AUPs contribui para a epidemia global de obesidade e outros problemas de saúde, por serem alimentos projetados para serem altamente viciantes. Destacam-se as seguintes conclusões e implicações:

  1. Prevalência Global: A prevalência global do vício  a AUPs é estimada em 14% entre adultos e 15% entre jovens, com taxas mais altas entre pessoas com obesidade (28% em adultos e 19% em jovens);
  2. Disparidades na Saúde: A doença afeta desproporcionalmente grupos raciais sub-representados e pessoas de baixa renda com insegurança alimentar, como negros e hispânicos apresentando taxas mais altas de vício  e obesidade; 
  3. Eixo Cérebro-Intestino-Microbioma: As respostas neurais vivenciadas pelas pessoas assemelham-se às de substâncias viciantes e disbiose intestinal, cérebro pode se tornar mais sensível à dopamina, desregulando hormônios da fome e saciedade, e promovendo comportamentos alimentares compulsivos. Em conjunto esses fatores podem aumentar o risco de obesidade e dificultar o controle  do peso;
  4. Sintomas de Abstinência: Síndrome de abstinência, semelhante à de outras substâncias viciantes, ocasionando sintomas como dores de cabeça, fadiga, irritabilidade e ansiedade;
  5. Desafios no Manejo do Peso: O vício em AUPs tem associação com maiores taxas/chances de abandono de programas de perda de peso e menor sucesso em tratamentos. 

Essas descobertas destacam a importância de desenvolver intervenções específicas que abordem os mecanismos relacionados ao vício e os sintomas de abstinência para melhorar os resultados metabólicos e de perda de peso. O reconhecimento e o tratamento adequados a esse tipo de vício são essenciais para enfrentar a epidemia de obesidade e suas complicações associadas.

¹neurotransmissor no cérebro que desempenha papel no controle do prazer, motivação e movimento.