The clinical impact of time-restricted eating on cancer: a systematic review

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The clinical impact of time-restricted eating on cancer: a systematic review

The clinical impact of time-restricted eating on cancer: a systematic review
2024
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Ficha da publicação

Nome da publicação: The clinical impact of time-restricted eating on cancer: a systematic review

Autores: Eleah J Stringer, Rob W G Cloke, Lindsay Van Der Meer, Rachel A Murphy, Nicol A Macpherson, Julian J Lum

Fonte: Nutrition Reviews

Publicado em: 2024

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Revisão

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Resumo

In the face of the growing global burden of cancer, there is increasing interest in dietary interventions to mitigate its impacts. Pre-clinical evidence suggests that time-restricted eating (TRE), a type of intermittent fasting, induces metabolic effects and alterations in the gut microbiome that may impede carcinogenesis. Research on TRE in cancer has progressed to human studies, but the evidence has yet to be synthesized. Preliminary findings suggest that TRE is feasible and acceptable by people with cancer, may have oncological benefits, and improves quality of life.

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Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a importância do impacto clínico da alimentação com restrição de horário no contexto do câncer. Ela tem mostrado potencial em induzir benefícios metabólicos e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar os efeitos clínicos e metabolômicos da alimentação com restrição de horário em comparação com dietas livres ou outras intervenções dietéticas em pacientes com câncer. 

Quais as principais conclusões?

A alimentação com restrição de horário (TRE), é uma forma de jejum intermitente que segue um padrão alimentar rítmico que limita as horas de alimentação a uma janela definida diariamente, apresenta benefícios potenciais para pacientes com câncer, tanto na melhoria da qualidade de vida quanto na redução de alguns marcadores tumorais, como o antígeno carcinoembriônico, na recorrência tumoral e no índice de massa corporal (IMC), reduzindo a circunferência da cintura, do tecido adiposo visceral e regulação glicêmica.
É uma abordagem viável e bem aceita entre pacientes, apresentando alta adesão, em torno de 80%, e vem para complementar o tratamento oncológico e contribuir para o controle do câncer. Os pacientes definidos como em risco de desenvolver desnutrição devem receber uma avaliação nutricional individualizada, abrangente e um plano de tratamento. Embora uma dieta rica em proteínas e calorias possa ser seguida no TRE, as horas limitadas de ingestão podem impedir a ingestão calórica máxima.
Se faz necessário na clínica, considerar a inclusão de avaliação dietética e análise da composição corporal para determinar se proteínas e calorias adequadas podem ser consumidas e se a massa corporal magra pode ser mantida no TRE em pessoas com câncer. Importante ter cautela com pacientes após esse esquema nutricional, monitorando sinais físicos ou bioquímicos de deficiências nutricionais.
Devido aos desafios nutricionais que frequentemente acompanham os estágios avançados do câncer e os protocolos de tratamento de alto risco, o TRE não será apropriado para todos os pacientes. Ele é mais apropriado para aqueles com ingestão nutricional consistentemente adequada e peso estável.