Current and future burden of gynecological cancers attributable to high body-mass index: A comprehensive global analysis and projection study

Biblioteca

Current and future burden of gynecological cancers attributable to high body-mass index: A comprehensive global analysis and projection study

Current and future burden of gynecological cancers attributable to high body-mass index: A comprehensive global analysis and projection study
2025
Acusar erro

Ficha da publicação

Nome da publicação: Current and future burden of gynecological cancers attributable to high body-mass index: A comprehensive global analysis and projection study

Autores: Xuanyu Zhao, Weimin Kong, Yan Jiang, Feng Sui,Editor: Pengpeng Ye

Fonte: PLOS One

Publicado em: 2025

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Estudo observacional

Link para o original

Resumo

High body-mass index (BMI) is a major modifiable risk factor for gynecological cancers, yet its contribution to the global cancer burden remains incompletely characterized. This study provides a comprehensive analysis of the current burden of gynecological cancers attributable to high BMI and projects future trends through 2050.
The global burden of gynecological cancers attributable to high BMI has increased substantially and is projected to accelerate through 2050, particularly in developing regions. These findings underscore the urgent need for targeted obesity prevention strategies within comprehensive cancer control programs to avert a substantial proportion of future gynecological cancer cases.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Conheça os planos de assinatura aqui

Por que o tema é relevante?

A relação entre o alto Índice de Massa Corporal (IMC) e o aumento da carga global dos cânceres ginecológicos é importante, uma vez que a obesidade provoca alterações hormonais, inflamatórias e metabólicas que elevam o risco de câncer do endométrio e, em menor escala, de câncer de ovário. Além disso, em países de menor desenvolvimento, sistemas de saúde fragilizados ampliam desigualdades e agravam o impacto desses cânceres.

Qual é o objetivo do estudo?

Quantificar e analisar a carga atual e futura dos cânceres ginecológicos atribuíveis ao alto IMC no mundo.

Quais as principais conclusões?

O estudo avalia mortes e DALYs de 1990 a 2021 e mostra que a carga global dos cânceres ginecológicos atribuíveis ao alto IMC cresceu de forma expressiva e contínua. Embora regiões de alto desenvolvimento socioeconômico (SDI) concentrem as maiores cargas absolutas, devido à maior longevidade, prevalência histórica de obesidade e melhor capacidade diagnóstica, o crescimento mais acelerado ocorre em países de baixo e médio SDI, impulsionado pelo aumento da obesidade e pela limitação de recursos para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.
O câncer uterino, fortemente associado à obesidade por mecanismos hormonais e metabólicos, cresce de forma consistente em todas as regiões, enquanto o câncer de ovário apresenta queda em áreas de alto SDI e aumento acelerado em países de baixo e médio SDI, evidenciando desigualdades globais.
A combinação entre obesidade e envelhecimento aumenta o risco e até 2050 deve elevar as mortes por câncer ginecológico atribuíveis ao alto IMC em até 2,6 vezes, chegando a 3,2 vezes no câncer de ovário, pressionando serviços oncológicos e ampliando custos diretos e indiretos em um cenário em que a obesidade já tende a superar 3% do PIB mundial.
O estudo reforça que a obesidade é um fator modificável crucial e que políticas eficazes para sua prevenção, envolvendo regulação de ambientes alimentares, promoção da atividade física, educação, acesso ao diagnóstico e tratamento e fortalecimento dos sistemas de vigilância e expansão de programas de rastreamento adequados para populações de maior risco são essenciais para conter o avanço do câncer ginecológico no mundo.