Health effects of the use of non-sugar sweeteners: a systematic review and meta-analysis

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Health effects of the use of non-sugar sweeteners: a systematic review and meta-analysis

Health effects of the use of non-sugar sweeteners: a systematic review and meta-analysis
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Health effects of the use of non-sugar sweeteners: a systematic review and meta-analysis

Autores: Magali Rios-Leyvraz, Jason Montez

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Relatório

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Resumo

The current systematic review and meta-analysis by the World Health Organization (WHO) suggests that the use of low/no calorie sweeteners leads to modest yet significant reductions in body weight in adults without any significant impact on cardiometabolic risk, as assessed in randomised controlled trials (RCTs); in contrast, observational studies report a positive association between low/no calorie sweeteners and obesity or cardiometabolic diseases, which however is at risk of reverse causation.

The current review is an update and expansion of the WHO-supported systematic review by Toews et al (2019). A total of 283 studies were included in the review. Meta-analyses focused on RCTs, prospective cohort studies and case–control studies assessing cancer, and certainty in results was assessed via GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation).

Meta-analyses of RCTs showed that low/no calorie sweeteners may be effective at assisting with short-term weight loss in adults, particularly when compared with sugars and their use leads to a reduction in total energy intake (low certainty evidence). Importantly, there was no evidence of harm on measures of cardiometabolic health including fasting glucose, insulin, blood lipids and blood pressure, as assessed in RCTs (low to high certainty evidence). No significant effects were reported for children, however, one large, well-conducted RCT reported significant reductions in body weight, BMI z-score, waist circumference and body fat mass when sugar-sweetened beverages were replaced with low/no calorie sweetened beverages (moderate certainty evidence).

Results from prospective cohort studies suggest that higher low/no calorie sweetener intake may be associated with increased risk of obesity, type 2 diabetes, and cardiovascular diseases (very low to low certainty evidence). No significant association was observed between higher intakes of low/no calorie sweeteners and several types of cancer (brain, breast, colorectum, endometrium, kidney, larynx, lung, oesophagus, oral cavity and pharynx, ovary, pancreas, prostate, stomach, leukaemia, multiple myeloma, Hodgkin lymphoma, non-Hodgkin lymphoma), except for a subgroup analysis which suggested a link between saccharin and bladder cancer based on case–control studies, which were decades old, with important limitations and serious risk of bias (very low certainty evidence). Further research is needed in pregnant women, for which limited prospective cohort studies suggest a possible association of higher LNCS consumption with risk of preterm birth (low certainty evidence). However, the authors recognise limitations of the observational study design, concluding that further research is needed to determine whether the observed associations are genuine or a result of reverse causation and/or residual confounding.

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Por que o tema é relevante?

A OMS recomenda a redução do consumo de açúcar simples como uma das estratégias para conter o avanço da obesidade e de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs). Neste contexto, os adoçantes surgem como uma alternativa para o uso do açúcar. 

Qual é o objetivo do artigo?

Discutir os efeitos na saúde do uso de adoçantes per se, assim como quando comparado ao açúcar e à água, em doses seguras de consumo.

Quais as principais conclusões?

Esta metanálise incluiu estudos realizados com adultos, inclusive gestantes, e uma pesquisa com crianças. 

Os resultados das pesquisas clínicas randomizadas e controladas mostraram que o uso de adoçantes:

  • diminuiu o Índice de Massa Corporal (-0,71 Kg) e a ingestão energética (-134 Kcal/dia) quando comparado ao consumo de açúcar (grau de evidência baixo);
  • reduziu o consumo de açúcar (39 g/dia) (grau de evidência baixo); e
  • aumentou a razão entre colesterol total e HDL-colesterol (9%) (grau de evidência moderado). 

A ingestão de adoçantes não teve efeitos nos marcadores biológicos de diabetes tipo 2 (como a glicemia de jejum e insulina), pressão sanguínea e triglicérides. Não foram encontrados estudos randomizados e controlados que avaliaram o impacto em mortalidade em geral,  nas gestantes e no câncer.

Por sua vez, os estudos de coorte e caso-controle evidenciaram que o consumo de adoçantes: 

  • aumentou a incidência de obesidade (76%) e o risco de desenvolver diabetes tipo 2 (23 a 34%), glicemia de jejum elevada (21%), eventos (32%) e mortalidade (19%) cardiovascular, derrame (19%), hipertensão arterial (13%) e prematuridade (25%) (grau de evidência baixo); e 
  • aumentou o índice de massa corporal (0,14 Kg/m²), mortalidade em geral (12%) e câncer de bexiga (31%) (grau de evidência muito baixo).

Nesses estudos, as evidências foram muito baixas sobre o efeito neutro da ingestão de adoçantes nas doenças coronarianas e na incidência e mortalidade por câncer. Não foram encontrados estudos de coorte e caso-controle que investigaram o efeito no consumo energético e de açúcar.