Painel Brasileiro da Obesidade
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Nome da publicação: The weight of place: built environment correlates of obesity and diabetes
Autores: Nicholas A Howell, Gillian L Booth
Fuente: Endocrine Reviews
Publicado en: 2022
Tipo de archivo: Artigo de periódico
O artigo trata do ambiente urbano e seu impacto na caminhabilidade (em inglês, *walkability*). São fatores que influenciam no ambiente caminhável: a densidade populacional, forma de uso do solo (residencial, comercial ou recreacional) e conectividade das ruas, entre outros. Estudo indicam um aumento da atividade física em bairros favoráveis ao caminhar, o que contribui para a saúde metabólica das pessoas, incluindo as com obesidade.
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O crescimento da prevalência de obesidade é um desafio global. O objetivo inicial é controlar o avanço do excesso de peso. Por isso, gestores e pesquisadores têm buscado estratégias que possam se transformar em políticas públicas eficazes na prevenção da obesidade. Atuar no ambiente urbano para que as pessoas se desloquem de forma ativa pode ser uma das soluções.
Descrever a relação entre o ambiente urbano e as doenças metabólicas, incluindo a obesidade, a resistência insulínica, o diabetes mellitus tipo 2 e a hipertensão arterial.
O artigo trata do ambiente urbano e seu impacto na caminhabilidade (em inglês, walkability). Este último refere-se ao quanto uma região incentiva a caminhada como meio de transporte. Dentre os diversos fatores que podem influenciar os índices de caminhabilidade, destacam-se: a densidade populacional, a forma de uso do solo (residencial, comercial ou recreacional) e a conectividade das ruas. Os níveis de poluição do ar, a disponibilidade de espaços verdes, o contexto social e a presença de estabelecimentos de fast food também são determinantes da caminhabilidade de um bairro.
É crescente as evidências sobre o aumento da atividade física em regiões favoráveis ao caminhar, contribuindo para a saúde metabólica das pessoas, principalmente no tocante à obesidade, pré-diabetes, diabetes mellitus e hipertensão arterial, mas não para a dislipidemia. Esses achados reforçam a ideia de que políticas urbanas que aumentam a caminhabilidade podem trazer benefícios tangíveis para a saúde metabólica da população.
Ainda há muito o que estudar sobre a caminhabilidade. A complexidade do tema está em determinar quais são os fatores mais relevantes para predizer o risco de obesidade e diabetes. Neste sentido, um primeiro passo pode ser definir o que é um bairro altamente caminhável.