The State of Food Security and Nutrition in the World 2024

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The State of Food Security and Nutrition in the World 2024

The State of Food Security and Nutrition in the World 2024
2024
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Nome da publicação: The State of Food Security and Nutrition in the World 2024

Autores: FAO

Publicado en: 2024

Tipo de archivo: Livro

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Resumen

Six years from 2030, hunger and food insecurity trends are not yet moving in the right direction to end hunger and food insecurity (SDG Target 2.1) by 2030. The indicators of progress towards global nutrition targets similarly show that the world is not on track to eliminate all forms of malnutrition (SDG Target 2.2). Billions of people still lack access to nutritious, safe and sufficient food. Nevertheless, progress in many countries provides hope of the possibility of getting back on track towards hunger and malnutrition eradication. Implementing the policies, investments and legislation needed to revert the current trends of hunger, food insecurity and malnutrition requires proper financing for food security and nutrition. Despite a broad agreement on the urgent need to increase financing for food security and nutrition, the same cannot be said for a common understanding regarding how this financing should be defined and tracked. The report provides a long-awaited definition of financing for food security and nutrition and guidance for its implementation. There are recommendations regarding the efficient use of innovative financing tools and reforms to the food security and nutrition financing architecture. Establishing a common definition of financing for food security and nutrition, and methods for its tracking, measurement and implementation, is an important first step towards sustainably increasing the financing flows needed to end hunger, food insecurity and all forms of malnutrition, and to ensure access to healthy diets for all, today and tomorrow.

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Por que o tema é relevante?

Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é uma responsabilidade compartilhada por todos os países. As políticas e investimentos necessários para transformar os sistemas agroalimentares e enfrentar os desafios ao longo do continuum rural-urbano já foram identificados em edições anteriores do relatório «O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo». No relatório deste ano, as cinco instituições parceiras se concentraram em entender as razões pelas quais essas políticas e investimentos ainda não foram implementados em larga escala.

Qual é o objetivo do estudo?

Definir o conceito de financiamento para segurança alimentar e nutrição e oferecer diretrizes práticas para sua implementação eficaz.

Quais as principais conclusões?

O relatório SOFI, intitulado “Financiamento para Acabar com a Fome, a Insegurança Alimentar e Todas as Formas de Má Nutrição”, apresenta dados sobre a segurança alimentar e nutrição em todo o mundo, introduz uma nova definição de financiamento para essas áreas e discute o que é necessário para impulsionar um financiamento escalável.

  • Estimativas de insegurança alimentar e nutrição no mundo

Em 2023, foi estimado que 28,9% da população mundial, ou 2,33 bilhões de pessoas, enfrentavam insegurança alimentar moderada ou grave, um número que se manteve praticamente inalterado desde o aumento acentuado ocorrido em 2020, durante a pandemia de COVID-19. Em relação ao acesso econômico a alimentos nutritivos, mais de um terço da população global, cerca de 2,8 bilhões de pessoas, não conseguiu arcar com uma dieta saudável em 2022. O custo dessa dieta tem aumentado desde 2017, quando a série histórica foi iniciada, alcançando uma média de 3,96 dólares internacionais por pessoa por dia. Entre as regiões analisadas, a América Latina e o Caribe apresentaram o maior custo, atingindo 4,56 dólares internacionais por pessoa.

Embora tenham ocorrido alguns progressos no combate à desnutrição, com melhorias na prevalência global de subnutrição e no aleitamento materno exclusivo, o mundo ainda está longe de alcançar as metas globais estabelecidas para 2030, embora os avanços na América Latina mereçam destaque.

  • Desigualdades de insegurança alimentar e nutrição

Assim como em 2022, os resultados de 2023 mostram um padrão global de redução da insegurança alimentar à medida que aumenta o grau de urbanização, exceto na América do Norte e Europa. Além da área de residência de uma pessoa influenciar os níveis de insegurança alimentar que ela pode enfrentar, o gênero também desempenha um papel significativo. A comparação entre homens e mulheres revela que a prevalência de insegurança alimentar tem sido consistentemente mais alta entre as mulheres, tanto globalmente quanto em todas as regiões. 

  • Financiamento para a insegurança alimentar e nutrição

O relatório destaca que a falta de uma definição clara e uniforme de financiamento para segurança alimentar e nutrição resulta em estimativas inconsistentes, dificultando a identificação de áreas subfinanciadas e a avaliação dos impactos das intervenções. O documento propõe uma definição para o financiamento, que abrange recursos financeiros públicos e privados, tanto domésticos quanto internacionais, destinados à erradicação da fome e da desnutrição. Embora o financiamento público seja mais facilmente rastreável, o mesmo não pode ser dito para o financiamento privado.

Países com capacidade limitada ou moderada de acesso a financiamentos mostram maior prevalência de subnutrição e atraso no crescimento infantil, enquanto países com maior acesso a financiamentos apresentam índices mais altos de excesso de peso em crianças. Para esses países, subsídios e empréstimos com condições favoráveis são essenciais, enquanto nações com maior capacidade podem aumentar a arrecadação tributária, vinculando-a aos resultados de segurança alimentar e nutrição.

O relatório conclui que a atual estrutura de financiamento para segurança alimentar e nutrição é fragmentada e necessita de uma abordagem mais integrada e holística para ser eficaz no enfrentamento da desnutrição, do sobrepeso e da obesidade, aproveitando os fatores comuns a todas as formas de má nutrição.

A prevalência global de sobrepeso em crianças estagnou em 5,6% em 2022, e espera-se que atinja 5,7% até 2030, quase o dobro da meta global de 3%. A obesidade em adultos também continua a crescer, de 12,1% em 2012 para 15,8% em 2022, com uma projeção de mais de 1,2 bilhões de adultos com obesidade até 2030.